No último
dia 28 de maio, o governo Lula recriou a Secretaria de Economia Criativa dentro
do Ministério da Cultura. A medida é extremamente positiva, não só para o setor
artístico e cultural brasileiro, quanto para o empreendedorismo em toda nossa
sociedade.
A
iniciativa demonstra que a administração pública, em âmbito federal, voltou a
entender o potencial que a criatividade tem para atuar no desenvolvimento do
Brasil, criando novos empregos e reconhecendo o papel do setor como
indispensável para que o país possa gerar cada vez mais riqueza.
Entre as
principais funções da "nova pasta" estão: a articulação com outros
órgãos e entidades do governo para produção de dados (indicadores culturais e
criativos) sobre o setor, para a implementação de políticas, que promovam o
desenvolvimento de toda a economia do Brasil, bem como, facilitem as parcerias
do poder público com o setor privado, que é o verdadeiro ponto de virada desta
história.
Por isso,
precisamos evoluir em questões como a isenção fiscal para incentivo às ações
culturais, na regulamentação das profissões que envolvem artistas e na
qualificação dos projetos.
Muito além
do mero entretenimento, a economia criativa pode alavancar o PIB brasileiro,
assim como fez com diversos outros países, como Coreia do Sul e Colômbia, entre
outros. Chega de preconceito com os artistas e produtores culturais e vamos
fazer negócios por meio da cultura e da criatividade! A economia brasileira
agradece.
Paulo Eduardo Tonon - Produtor Audiovisual
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